No ritmo do "eu acredito" e "olé", Ceará bate inofensivo Vasco: 2 a 0

 

Depois de cinco jogos, a torcida do Ceará voltou a sentir o sabor da vitória. Neste sábado, no Castelão, o Vovô saiu vitorioso diante do Vasco por 2 a 0, pela 35ª rodada da Série B. Com a vitória, o time chegou a 54 pontos e, graças outros resultados, pulou para a 4ª posição. Agora, a equipe de Porangabuçu, que ainda tem três jogos pela frente, só depende de si para conquistar o acesso à Série A.

O Ceará partiu com tudo pra cima do Vasco. O início da partida foi de bastante marcação, mas Bill e Magno Alves tentavam se movimentar junto ao meio-campo para abrir espaços na defesa da equipe carioca.

Aos 31 minutos, Bill tentou finalizar na entrada da área, mas a bola sobrou para Diego Ivo. Ele encheu o pé e abriu o placar no Castelão.

Com o Ceará à frente do marcador, a torcida passou a cantar nas arquibancadas. O Vasco parecia sentir a pressão externa. Aos 36 minutos, Ricardinho conseguiu acertar uma cobrança de falta magistral. O goleiro Martin Silva pulou, mas não alcançou a bola. Era o segundo do Vovô.

O Vasco tentava reagir. No entanto, Douglas, que seria uma dos principais articuladores da equipe, não se apresentava bem. No ataque, Kléber não acertava o pé. Raramente o Cruzmaltino chegava com perigo. Na maioria das vezes, apostava em chutes de fora da área.

Na volta do intervalo, Joel Santana montou um esquema mais ofensivo. O Vasco passou a atacar mais, mas com pouca objetividade. O Ceará aproveitava ter mais espaço para trabalhar jogadas em direção à área. Em duas oportunidades seguidas, Bill esteve perto de marcar o terceiro GOL. Na primeira, tentou por cobertura. Na segunda, dividiu com Martin Silva, que levou a melhor.

Magno Alves também criava em jogadas de velocidade. Numa das descidas ao ataque, bateu forte em diagonal e quase surpreendeu o goleiro vascaíno. O Vovô ainda teve várias chances de ampliar. Porém, a partir dos 40 minutos, passou a administrar o resultado que já mantinha o time na briga para subir ao Brasileiro no próximo ano. Aos gritos de “eu acredito”, a torcida agradecia das arquibancadas.

Rogério Gomes rogeriogomes@opovo.com.br