Lisca na pele: torcedor do Ceará tatua imagem do técnico que livrou time do rebaixamento

(Foto: Mateus Dantas/O POVO; Reprodução)

Por Matheus Vitor-O Povo

O futebol é um esporte que mexe com o coração de milhões de torcedores no mundo todo. Apaixonados que são capazes de loucuras para demostrar seu sentimento pelo clube que carregam no peito.

Foi isso que fez Renato Pereira da Rocha, torcedor do Ceará, que tatuou a imagem de Lisca no braço como pagamento de uma promessa pela permanência Alvinegro na Série A do Campeonato Brasileiro.  

A ideia surgiu ainda em junho, quando Lisca assumiu o comando técnico do Vovô mais uma vez (como em 2015, quando já havia livrado a equipe de um rebaixamento quase certo para a Série C), com a missão de livrar o time de uma queda quase eminente para a Série B. O feito foi sacramentado com uma rodada de antecedência.

Quando o treinador assumiu, o time somava apenas três pontos em 27 disputados. 11,1% de aproveitamento, com seis derrotas, três empates e nenhuma vitória sequer em nove jogos. Hoje, são 43 pontos em 37 rodadas, sendo 10 vitórias e aproveitamento que saltou para 38,7%, bem próximo de assegurar vaga na Copa Sul-Americana 2019 (para isso, basta uma vitória sobre o Vasco, no domingo).

Em conversa com o Esportes O POVO, Renato disse que essa não é a primeira promessa que ele fez pelo Ceará. Ainda em 2015, quando Lisca salvou o time de cair para a Série C, o torcedor tatuou "Deus é fiel" e parou com o uso do cigarro. "Aquele momento foi um dos mais importantes para mim. Acompanho o Ceará pelo Brasil todo desde 2000 e nunca vivi uma emoção daquele tamanho. Chorei demais". 

Ainda segundo o torcedor de 35 anos, todos que viram a promessa acharam tanto quanto inusitada. "Quem viu a tatuagem disse para mim que eu era mais louco que o próprio Lisca". 

Ceará: saiba a situação contratual de cada jogador do elenco para 2019

Por André Almeida-O Povo

Com o fim de temporada chegando, o Ceará já começa a planejar o ano de 2019. E a diretoria alvinegra já trabalha em renovações, rescisões e contratações. Atletas que estão no elenco atual permanecerão, enquanto outros deixarão Porangabuçu.

Veja abaixo a situação de cada jogador do elenco alvinegro:

GOLEIROS:

Everson: Contrato até o fim de 2021;

Diogo Silva: Contrato até maio de 2019, que deve ser renovado em breve;

Fernando Henrique: Contrato até o fim de 2018, mas a diretoria tem interesse em sua renovação;

Renan: Não ficará no clube para 2019;

ZAGUEIROS:

Luiz Otávio: Tem contrato para 2019;

Tiago Alves: Contrato até o fim de 2018, mas o clube tem interesse na renovação, que deve acontecer;

Valdo: Contrato até o fim de 2021;

Eduardo Brock: Contrato de empréstimo junto ao Goiás encerra-se no fim de 2018, mas a diretoria pretende mantê-lo e o jogador tem interesse em permanecer;

Patrick: Contrato até dezembro de 2020;

LATERAIS:

Samuel Xavier: Empréstimo encerra no fim de 2018 e Sport tem interesse em seu retorno, mas o Ceará tentará mantê-lo. Jogador também tem vontade de ficar em Porangabuçu. Haverá negociação com o time pernambucano;

Arnaldo: Não fica e retornará ao Botafogo;

Felipe Jonatan: Contrato até o fim de 2022;

João Lucas: Contrato até o fim de 2018. Pertence a um grupo de empresários, que cobra R$ 400 mil pelos direitos do atleta. Clube quer a renovação, mas tentará uma negociação;

VOLANTES:

Richardson: Contrato até o fim de 2021;

Fabinho: Tem contrato para 2019;

Pedro Ken: Tem contrato para 2019;

Edinho: Tem contrato para 2019;

Juninho: Empréstimo junto ao Bahia encerra-se no fim de 2018, mas continuará no Ceará com renovação automática caso o Bahia não manifeste interesse eu seu retorno. Provável renovação até o fim de 2019;

MEIAS:

Juninho Quixadá: Contrato até maio de 2019, renovado até o fim de 2020;

Wescley: Contrato de empréstimo encerra-se ao fim de 2018. Ceará tentará a manutenção do jogador, mas o Vissel Kobe, do Japão, tem interesse em seu retorno. O atleta tem interesse em ficar, mas é complicada a permanência em Porangabuçu pela dificuldade de liberação do clube japonês;

Ricardinho: Contrato encerra-se no fim de 2018 e clube tem interesse na renovação, mas negociando ajustes nos termos contratuais;

Calyson: Contrato até o fim de 2018 que deverá ser renovado e prolongado. Há interesse das duas partes;

Jown Cardona: Não ficará no clube em 2019, tem propostas de time da Colômbia;

Reina: Não ficará no clube em 2019;

ATACANTES:

Arthur: Irá para o Palmeiras;

Leandro Carvalho: Pertence ao Botafogo, mas o Ceará tentará a permanência do jogador, que quer ficar. Diretoria alvinegra deverá realizar proposta ao clube carioca;

Robinho: Vendido para clube dos Estados Unidos, como foi informado com exclusividade pelo Blog em setembro;

Ricardo Bueno: Tem contrato para 2019;

Felipe Azevedo: Contrato encerra-se no fim de 2018 e não deverá ser renovado;

Éder Luis: Não ficará no clube em 2019;

Em desembarque, Wescley afirma que Ceará quer vitória contra o Vasco e mira Sul-Americana

Ceará, aeroporto — Foto: Mauro Jefferson/cearasc.com

Por GloboEsporte.com

Após viagem a Curitiba e empate, na Arena da Baixada, em 2 a 2 contra o Atlético-PR, a delegação do Ceará desembarcou na tarde desta segunda-feira (26), na capital cearense. A reapresentação do time para treinos ocorrerá nessa terça-feira, no Vovozão. Na rodada final do Brasileirão, o Alvinegro, 13º colocado na tabela, enfrenta o Vasco, no próximo fim de semana, na Arena Castelão. Wescley comentou, no desembarque, sobre a importância de buscar fugir do rebaixamento e vaga na Sul-Americana.

-Vamos jogar para ganhar. Se tem a possibilidade de chegar à Sul-Americana, a gente quer sempre botar o Ceará no ponto alto da tabela. Se é isso que está ao nosso alcance no momento, a gente vai buscar - afirmou.

Para a partida contra o Vasco, o técnico Lisca terá Calyson à disposição novamente. Em contrapartida, Leandro Carvalho não joga, pois computou o terceiro cartão diante dos atleticanos. Até a dia do jogo, serão cinco dias para treinos e ajustes na equipe. Ceará e Vasco se enfrentam no domingo (2), às 16 horas, na Arena Castelão.

Fez o "impossível"! Com Lisca, Ceará garante permanência na Série A após empate do Sport

Lisca, técnico do Ceará — Foto: Mauro Jefferson/Cearasc.com

Por Thaís Jorge - Globo Esporte

Após o empate em 0 a 0 entre São Paulo e Sport, o Ceará conseguiu o que parecia impossível em 2018: permanece na Série A do Brasileiro em 2019. Com Lisca "Doido", o Vovô teve uma arrancada incrível. O técnico fez a estreia antes da Copa do Mundo, dia 6 de junho, contra o Botafogo, no empate sem gols. Mas já havia chegado com um histórico de peso: em 2015, livrou o Ceará do rebaixamento à Série C do Brasileiro, na campanha histórica que o deixou com bom relacionamento com torcedores e diretoria.

Quando Lisca foi anunciado na 9ª rodada do Brasileiro, o Ceará estava na lanterna da Série A, com três pontos somados dos 27 disputados. Antes, Marcelo Chamusca e Jorginho haviam comandado o time. Lisca buscou fortalecer a defesa do Vovô, começou conquistando empates, tomando poucos gols. Aproveitou a parada para a Copa do Mundo e pôs ordem na casa. Organizou ataque, e chegou à série de triunfos do Ceará.

No dia 5 de agosto, após 63 dias amargando a lanterna, deixou a última posição quando bateu o Paraná por 1 a 0. Na oportunidade, quebrou o tabu de nunca ter comemorado na casa do adversário. Então, foi para a 19º colocação.

Na 25ª rodada, no triunfo sobre o Vitória, o Vozão chegou à 15ª posição e garantiu um feito importante no Brasileirão: pela primeira vez, após 23 jogos, o Ceará esteve fora da zona de rebaixamento.

No comando de Lisca, são 28 jogos, com 10 vitórias, 10 empates e oito derrotas. O Ceará se salva do rebaixamento na 13ª colocação, com 43 pontos. São 37 jogos, com 10 vitórias, 13 empates e 14 derrotas. Na rodada final do Brasileirão, o Alvinegro enfrenta o Vasco, no próximo fim de semana, na Arena Castelão, sonhando com a vaga na Sul-Americana.

Ceará perde pênalti, mas empata com Atlético-PR e pode garantir permanência ainda nesta rodada

Após cinco meses parado, Wescley entrou no segundo tempo e marcou o gol de empate do Vovô (Foto: Geraldo Bubniak/AGB)

Por GERSON BARBOSA-O Povo

O Ceará entrou em campo neste domingo, 25, sabendo que poderia se salvar do rebaixamento se vencesse o Atlético-PR na Arena da Baixada, em jogo válido pela 37ª rodada da Série A 2018. O Alvinegro até saiu na frente, com Leandro Carvalho, mas os donos da casa viraram no segundo tempo. No fim, Wescley, que não jogava há cinco meses, marcou o gol de empate, dando números finais em 2 a 2. 

Agora, o Vovô vai a 43 pontos e sobe para 13º na tabela de classificação momentaneamente. Fluminense e Chapecoense ainda jogam na rodada e podem ultrapassar o Alvinegro. Para garantir a permanência, o time precisa torcer para que Sport e América-MG não vençam na ronda. Pode torcer para empate do Fluminense também. O Atlético-PR, com o empate, vai a 54 pontos e chega na sétima posição. 

Na próxima rodada, o Ceará recebe o Vasco, no domingo, 2, às 16h no horário de Fortaleza, em partida que pode ainda ser para garantir a permanência na primeira divisão. Simultaneamente, o Furacão visita o Flamengo, no Maracanã. 

Ceará vence Paraná na raça e encaminha permanência na Série A

Juninho converte cobrança de pênalti e garante vitória com gol aos 32 do primeiro tempo Foto: Thiago Gadelha

Por Vladimir Marques, vladimir.marques@diariodonordeste.com.br 

A permanência do Ceará na Série A do Campeonato Brasileiro está cada vez mais próxima. O Vozão fez sua parte no Castelão lotado e venceu o Paraná por 1 a 0 no Castelão, gol de Juninho de pênalti, em jogo válido pela 36ª rodada. Com o resultado, o Vovô chegou aos 42 pontos, abrindo 4 pontos para a zona de rebaixamento, restando apenas duas rodadas para o fim da competição. Pela vantagem na tabela, o Alvinegro, 15º colocado, pode garantir sua permanência na Série A já no domingo (25), na penúltima rodada contra o Atlético/PR, às 16 horas (de Fortaleza), na Arena da Baixada. Para isso, basta que o time cearense mantenha a atual diferença de pontos para pelo menos 3 adversários diretos (o Paraná já está rebaixado). Mas pelas contas do clube, o Ceará ainda precisa somar pelo menos 3 pontos, já que o 1º time que abre o Z-4, o Sport, ainda pode chegar aos 44.

Antes da partida de ontem, o clima no Ceará era de cautela pela importância que tinha a vitória, e pelos resultados positivos recentes do já rebaixado Paraná.

E a partida foi mais tensa do início ao fim. O duelo no Castelão já começou tenso, com o Paraná trabalhando a bola no início de partida, assustando a torcida alvinegra nos primeiros lances. Aos 7 minutos, Juninho cobrou falta, o zagueiro Tiago Alves desvia, e evita finalização de Jesiel na segunda trave.

Ceará empata com o Fluminense no Maracanã, ganha duas posições

ZAGUEIROS Gum, do Flu, e Tiago Alves, do Ceará, disputam bola; defesas levaram a melhor no jogo MARCELLO DIAS/AE

Por André Almeida-O Povo

Foi debaixo de muita chuva que o Ceará desperdiçou a oportunidade de conquistar mais três pontos na tabela. Isso porque no empate em 0 a 0 contra o Fluminense, na noite de ontem, no Maracanã, o Alvinegro foi a equipe mais perto da vitória, em jogo que encerrou a 35ª rodada da Série A do Brasileiro.

Entretanto, o ponto conquistado no Rio de Janeiro deve ser valorizado. Afinal, fez o Vovô chegar aos 39 e subir duas posições, ultrapassando Vasco e Sport. 

A margem sobre o América-MG, primeiro time na Z-4, agora é de dois pontos. E é isso que valorizou o técnico Lisca após a partida.

"Claro que a gente gostaria dos três pontos, seria muito importante e merecido até pelo que foi o jogo. Conseguimos controlar bem o Fluminense e  tivemos chances de vencer". 

A avaliação do treinador resume bem o que foi a partida. Apesar de o Flu ter tido maior posse de bola (57% x 43%), o Alvinegro foi quem criou as melhores oportunidades. 

Primeiro em falta cobrada por Juninho com perfeição, que Júlio César se esticou todo e fez uma defesaça. Na outra boa chegada do Vovô, Samuel Xavier arriscou chute cruzado que passou perto da trave direita do Flu. 

No segundo tempo, o Ceará foi novamente quem criou as melhores chances de gol. O Vovô teve mais finalizações (8x6) e levou perigo nas cobranças de falta de Juninho e nos contra-ataques, mas voltou a sofrer de falta de capricho no último passe para transformar as situações criadas em gols.

No melhor contra-golpe, aos 40 minutos, Felipe Azevedo podia ter tocado para Éder Luís, que passava livre, mas escolheu a tentar passe para Arthur, que foi desarmado e desperdiçou chance enorme.

Tivesse apresentado maior eficácia ofensiva, a equipe de Lisca teria saído do Maracanã com os três pontos.

Agora, a equipe de Lisca tem a possibilidade de chegar aos 42 pontos já nesta quinta-feira, quando enfrentará o Paraná, às 20 horas (horário de Fortaleza), no Castelão lotado.

Campeonato brasileiro 2018 0x0

Fluminense

4-3-3: Júlio Cesar; Igor Julião, Gum, Digão e Ayrton Lucas; Airton, Richard e Sornoza (Macula); Everaldo (Marcos Júnior), Cabezas (M.Alessandro) e Luciano. Técnico: Marcelo Oliveira

Ceará

4-2-3-1: Everson; Samuel Xavier, T. Alves, L. Otávio e F. Jonatan; Richardson e Juninho; F. Azevedo, Calyson (Ricardinho) e L. Carvalho (Éder Luís); R. Bueno (Arthur). Técnico: Lisca

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro - RJ

Data: 19/11/2018

Árbitro: Anderson Daronco/RS

Assistentes: Rafael da Silva Alves/RS e Cleriston Clay Barreto Rios/RS

Cartões Amarelos: Ayrton Lucas (FLU), Airton (FLU), Richard (FLU), Macula (FLU), Richardson (CEA), Samuel Xavier (CEA) e Felipe Azevedo (CEA)

Público: 6.435 presentes (5.945 pagantes)

Renda: R$ 105.015,00

Ceará tem mais uma atuação preocupante e sinal de alerta é ligado em Porangabuçu

Arthur esteve apagado no jogo, assim como todo o sistema ofensivo do Ceará. Foto: Israel Simonton/Cearasc.com.

Por André Almeida- O Povo

Foi com atuação apática, passiva, pouco criativa e preocupante que o Ceará acumulou seu terceiro jogo seguido sem vitória no Campeonato Brasileiro, e justamente no momento em que a competição se afunila. A derrota por 2 a 1 para o Bahia, na Fonte Nova, foi merecida. Não porque o time baiano teve atuação brilhante, mas o pobre futebol apresentado pela equipe de Lisca não poderia apontar para resultado diferente do que aconteceu.

Na maior parte dos 90 minutos, o Bahia foi o time que se mostrou disposto a vencer o jogo, enquanto o Ceará apresentou aparente satisfação com o empate, que, de fato, não seria um mau resultado. Sobretudo pelo contexto do jogo.

O time da casa teve muito mais posse de bola (61% x 39%), passes trocados (458 x 268) e finalizações (23 x 7). Foram 11 chutes a gol contra apenas 3 do Ceará, que até chegou a ter o placar nas mãos, mas não conseguiu segurar o resultado.

Acontece que após o gol marcado, o Alvinegro recuou demais e sucumbiu à pressão imposta pelo Bahia, que sufocou o Vovô e criou várias oportunidades ainda no primeiro tempo. O Ceará voltou a mostrar extrema dificuldade para agredir o adversário, sobretudo porque Leandro Carvalho e Arthur, as principais peças de ataque, isolados e bem marcados, nada produziram.

A ineficácia ofensiva evidencia a carência que o ataque do Ceará tem pela ausência de um meia-armador capaz de garantir criatividade, intensidade, dribles objetivos e improvisação para vencer duelos 1 x 1 contra os adversários. Tais características se esvaíram com a saída de Juninho Quixadá, que não tem substituto similar no elenco.

Ricardinho não tem apresentado mais que lampejos. Pouco para quem tem tem a missão de ser o cérebro da equipe. Os demais atletas no elenco, idem.

Agora, o Ceará corre sérios riscos de voltar para a zona de rebaixamento já ao fim da 34ª rodada. Para isso, basta que a Chapecoense vença o Botafogo, em jogo que os torcedores alvinegros torcerão bastante por vitória Alvinegra. Independente do resultado em Chapecó, o sinal vermelho está ligado em Porangabuçu, e Lisca terá que trabalhar rápido para conseguir manter o time na Série A. Agora só restam quatro jogos.

Memória alvinegra

Da Costa. Foi ídolo no Ceará. Jogador raçudo. Negociado para a Portuguesa de Desportos nos anos 70, a torcida alvinegra exigiu sua volta. Defendeu ainda o Fortaleza.

Ceará empata com o Inter e sobe uma posição na tabela

(Foto: Mauro Jefferson/cearasc.com)

Diário do Nordeste

Ceará e Internacional/RS ficaram no empate por 1x1, na Arena Castelão. Os dois gols saíram no primeiro tempo. Damião abriu o placar para os visitantes e Ricardinho empatou. Após um segundo tempo mais fraco tecnicamente, o juiz trilou o apito pela ultima vez decretando o empate no placar.

O jogo

A partida começou aberta. O Ceará tentava as primeiras investidas no ataque, mas o Internacional não se resumia a se retrancar. 

A primeira chance clara da partida já resultou em abertura do placar. Aos 16 minutos, Leandro Damião arriscou chute de fora da área, Everson espalmou para o meio da área, e o próprio Damião empurrou para o fundo das redes. Era o 1x0 no placar. 

Após o gol marcado, o Inter desperdiçou duas chances claras. Uma com Nico Lopez e outra com Leandro Damião. Os dois preferiram o passe ao chute e facilitaram a vida da zaga alvinegra. 

Como é de praxe no futebol, quem não faz, leva. Aos 42 minutos, Cuesta vacilou, Calyson aproveitou a bobeada da zaga e enfiou para Arthur. O centroavante não foi fominha e deixou Ricardinho na cara do gol para empatar o placar. 

Os times desceram para o vestiário com o 1x1 no placar, que refletiu o equilibrio dentro de campo.

Ao contrário do primeiro tempo, a etapa final começou mais morna. Mesmo assim, o Ceará tentava propor as ações mais ofensivas. 

Os dois times pareciam sentir o cansaço e não repetiram as boas oportunidades do primeiro tempo. A primeira boa chance veio aos 11, quando Leandro Carvalho aproveitou rebote da zaga e chutou perto da meta de Marcelo Lomba. 

Após isso, o confronto ficou muito pegado e os dois times pecavam muito na hora do último passe. As mudanças feitas pelos dois treinadores não surtiram grandes efeitos. 

As melhores chances vieram apenas aos 48 minutos e foram do Ceará. Leandro Carvalho fez bela jogada pela linha de fundo, mas foi parado pela zaga. Na sequência, Cardona chutou rasteiro, assustando o goleiro Marcelo Lomba. 

Após as chances, o juiz apitou pela última vez, confirmando o 1x1 no placar final. Com o resultado, o Ceará fica em 15º, com 38 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Sport/PE, que ainda joga na rodada. O Internacional, por sua vez, segue vice-líder, com 62 pontos e 5 atrás do líder Palmeiras. 

Próximos confrontos

O Ceará volta a campo contra o Bahia/BA, na Arena Fonte Nova, em Salvador. O jogo ocorre na próxima quarta-feira (14), às 20h45 (horário de Fortaleza). Já o Internacional recebe o América/MG na próxima quinta-feira (15), às 21h (horário de Brasilia), no Estádio Beira-Rio.

Ceará enfrenta o Sport na Ilha do Retiro para entrar na casa dos 40 pontos

Por Vladimir Marques-Diário do Nordeste

Empolgado com duas vitórias seguidas contra os mineiros Cruzeiro e Atlético/MG, o Ceará visita o Sport às 19 horas de hoje (5) na Ilha do Retiro no fechamento da 32ª rodada da Série A do Brasileiro de olho em se consolidar na zona intermediária da tabela, ganhando fôlego na luta contra o rebaixamento. 

Com 37 pontos, o Vovô iniciou a rodada em 13º lugar, na zona da Sul-Americana e vive grande momento na competição: sensação do returno da Série A com a 5ª melhor campanha, o time de Lisca precisa conquistar mais 7 pontos em 7 rodadas, a começar pelo confronto direto hoje contra o Sport, rival com 4 pontos a menos. Caso bata o time pernambucano, o Vozão chega aos 40 pontos e encaminha a permanência na Série A do ano que vem.

“A competição vai afunilando e o Sport é um grande adversário para nós. Mas estamos muito motivados pois, com duas grandes vitórias, estamos nos aproximando da pontuação necessária, 7 pontos, para o nosso objetivo. E vamos atrás deles o mais rápido possível, seja dentro ou fora de casa”, declarou o técnico Lisca.

E o adversário traz boas lembranças ao Alvinegro: foi contra o Sport, na 13ª rodada da Série A, a primeira vitória da equipe no certame, logo no primeiro jogo após a paralisação para a Copa do Mundo, 1 a 0 no Presidente Vargas, com gol de Arthur. 

Para conquistar outro grande resultado contra o rival nordestino, o Ceará terá que superar os desfalques, que podem ser até quatro. Três já são certos: o lateral-direito Samuel Xavier está fora por ter contrato com o Sport, o volante Richardson suspenso pelo 3º cartão amarelo, o meia Juninho Quixadá contundido. O quarto desfalque pode ser Leandro Carvalho que, com entorse no tornozelo, tratará até o último momento para jogar.

Com tantos desfalques, Lisca deve escalar Fabinho improvisado na lateral-direita, Pedro Ken de volante, Ricardinho na meia e Eder Luís no ataque. “Faz parte do trabalho e já tínhamos feito algumas alterações por opção no jogo contra o Cruzeiro. Tenho trabalhado o grupo de forma homogênea e todos os jogadores são de grande nível. Vamos valorizar os que irão entrar”, finalizou.