Sérgio Alves marcou 23 gols em Clássicos-Reis. (Foto: Reprodução) |
por Jéssica Welma
Em 1996, machucado, sob muita chuva, Sérgio Alves desafiou as dores musculares e, com a última força que lhe restava, esticou a perna para fazer um gol no lance derradeiro do Clássico. “(O estádio) estava vazio, só a torcida do Fortaleza. A do Ceará já tinha ido embora. E muita chuva. Quando eu fiz o gol, voltou a torcida toda”, relembra.
Ao longo da história do time alvinegro, foi fazendo gol no Fortaleza que Sérgio Alves incorporou a figura de carrasco. “Eu escutava muito, por parte dos torcedores, que eles vinham ao estádio já certos de que iam ver um gol do Sérgio Alves, e graças a Deus eu sempre correspondia”, afirma.
Em clássicos-reis, foram 23 gols. “São nesses momentos, nos clássicos, em que você vê realmente quem é o jogador, quem é o goleador, quem é o guerreiro: isso tudo eu procurava demonstrar para quem estava aqui presenciando, dentro de campo”, diz o jogador.
Sérgio se emociona ao recordar. Em 2001, outro Clássico-Rei, ninguém arredou o pé, todos estavam lá para ver Sérgio Alves quebrar o tabu de 16 jogos sem vencer o Fortaleza. “Eu conquistei o carinho, o respeito da torcida, muito rápido, nem eu mesmo esperava”, conta.
O carinho virou idolatria. Sérgio Alves foi herói, foi carrasco, e essa história completa você confere na reportagem do Futebolês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário