quinta-feira, 23 de março de 2017

Estilo de Givanildo está sendo implementado aos poucos no Ceará

Givanildo avalia que seu time ainda tem
Givanildo avalia que seu time ainda tem "muita coisa pra trabalhar"
Quatro partidas e um mês de trabalho. Esse foi o tempo necessário para que Givanildo Oliveira conquistasse a primeira vitória como técnico do Ceará — domingo, 19, sobre o Uniclinic. O mesmo período, no entanto, ainda não foi suficiente para o comandante alvinegro dar sua cara ao grupo.

E o próprio Givanildo parece reconhecer isso. Quando questionado se as duas semanas de trabalho antes do jogo contra o Uniclinic, válido pela ida das quartas de final do Estadual, surtiram efeito na equipe, foi taxativo: “Pela vitória, sim, mas tem muita coisa ainda pra gente trabalhar”. Sobre esse período, o gerente de Futebol do Ceará, Marcelo Segurado, havia projetado que o time se mostraria “Mais Givanildo e menos Gilmar (Dal Pozzo, ex-técnico)”.


Em campo, a disposição tática continua semelhante à que Dal Pozzo utilizava, com apenas um meia e três homens de frente, sendo um centralizado e dois pelas pontas.

Para o volante Richardson, que segue com liberdade para subir ofensivamente, “taticamente não mudou muita coisa, mas mudou um pouco o espírito do time”. Peça fixa no time titular de Givanildo, o atleta diz que é difícil comparar um trabalho com o outro, porque as características pessoais dos dois são bastante diferentes.

O momento em que o Ceará apresentou um comportamento mais distinto das atuações anteriores foi no segundo tempo da partida contra o Uniclinic, mais rápido rápido, objetivo e controlando o jogo. Givanildo até ousou, colocando Tiago Cametá no meio, numa segunda linha de quatro jogadores. “Fiquei satisfeito primeiro pela vitória e depois pelo segundo tempo, que foi muito bom. A maior dificuldade nossa foi encontrar espaço”, avaliou o técnico do Ceará.

Com nova semana cheia para treinos, Givanildo pode implantar um pouco mais seu estilo. “Estamos fazendo bom trabalho, nos adaptando cada dia mais, evoluindo no dia a dia e durante os jogos”, diz Richardson. (Brenno Rebouças)

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