A torcida alvinegra costuma apoiar muito o time no PV, mas também protesta fora dele após os resultados ruins FOTO: VIVIANE PINHEIRO |
Se na última sexta-feira, véspera do confronto com o Flamengo pelo Brasileirão, a torcida do Ceará já havia hostilizado os jogadores na saída do treinamento em Porangabuçu, principalmente o atacante Roger, após a derrota por 1 a 0, as pressões continuaram.
A Cearamor, maior torcida organizada do Ceará, tinha agendado um protesto ontem às 15 horas, em Porangabuçu. Ao tomar conhecimento da manifestação, o Ceará mudou o local de treinamento para o Ceten, em Itaitinga. Embora em número reduzido - possivelmente devido à distância -, alguns integrantes da organizada foram ao local com o intuito de cobrar dos jogadores um melhor desempenho nas oito nas rodadas restantes da Série A.
Pressão
Primeiro, os integrantes da torcida se reuniram brevemente em um dos campos do CT, com as principais lideranças do elenco, como Fabrício e Michel. Logo depois, entraram no vestiário para conversar com todos os outros jogadores. Ao final da conversa, todos os atletas saíram com semblantes fechados.
Para o goleiro Fernando Henrique, o protesto da torcida é normal. "Estou acostumado a isso. Já joguei em outros times de grande torcida como o Ceará. Isso é normal quando os resultados não acontecem. Sem violência, como ocorreu, é válida a cobrança".
O camisa 1 negou que algum jogador esteja fazendo corpo mole. "Nós jogadores entramos em campo com a raça de sempre. Ninguém entra em campo para perder, para derrubar treinador, mas, infelizmente, nem sempre dá para ganhar. Estamos lutando, outros times estão em situações piores e ninguém aqui está entregue. Vamos manter o Ceará na Série A", disse.
O vice-presidente do clube, Robinson de Castro, não ficou surpreso com a protesto da torcida, mas acredita em uma retomada. "Esse protesto já era esperado, pelos resultados recentes. Essa pressão, pacífica como foi, pode ser até importante, para atiçar a vontade dos jogadores em vencer, reviver os bons momentos na competição. Temos que ter equilíbrio e buscar a recuperação. Uma vitória contra o Atlético/PR apaga tudo e viveremos outro momento".
A Cearamor, maior torcida organizada do Ceará, tinha agendado um protesto ontem às 15 horas, em Porangabuçu. Ao tomar conhecimento da manifestação, o Ceará mudou o local de treinamento para o Ceten, em Itaitinga. Embora em número reduzido - possivelmente devido à distância -, alguns integrantes da organizada foram ao local com o intuito de cobrar dos jogadores um melhor desempenho nas oito nas rodadas restantes da Série A.
Pressão
Primeiro, os integrantes da torcida se reuniram brevemente em um dos campos do CT, com as principais lideranças do elenco, como Fabrício e Michel. Logo depois, entraram no vestiário para conversar com todos os outros jogadores. Ao final da conversa, todos os atletas saíram com semblantes fechados.
Para o goleiro Fernando Henrique, o protesto da torcida é normal. "Estou acostumado a isso. Já joguei em outros times de grande torcida como o Ceará. Isso é normal quando os resultados não acontecem. Sem violência, como ocorreu, é válida a cobrança".
O camisa 1 negou que algum jogador esteja fazendo corpo mole. "Nós jogadores entramos em campo com a raça de sempre. Ninguém entra em campo para perder, para derrubar treinador, mas, infelizmente, nem sempre dá para ganhar. Estamos lutando, outros times estão em situações piores e ninguém aqui está entregue. Vamos manter o Ceará na Série A", disse.
O vice-presidente do clube, Robinson de Castro, não ficou surpreso com a protesto da torcida, mas acredita em uma retomada. "Esse protesto já era esperado, pelos resultados recentes. Essa pressão, pacífica como foi, pode ser até importante, para atiçar a vontade dos jogadores em vencer, reviver os bons momentos na competição. Temos que ter equilíbrio e buscar a recuperação. Uma vitória contra o Atlético/PR apaga tudo e viveremos outro momento".
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