Gigante debaixo das traves, o goleiro do Ceará foi fundamental para garantir resultado da partida FOTO: FUTURA PRESS |
Em jogo excepcional de Fernando Henrique e com nove jogadores em campo, o Vovô segura o 1 a 1 contra o Galo
O velho chavão do futebol, "empate com sabor de vitória", ganhou força na batalha do Ceará, ontem no Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas/MG, contra o Atlético Mineiro, pela 27ª rodada do Brasileiro. Após estar perdendo, o Ceará conseguiu empatar em 1x1, para depois suportar uma grande pressão, com nove jogadores em campo, com as expulsões de Michel e João Marcos.
Com o empate, o Atlético/MG, chegou aos 26 pontos e completou a quarta partida sem vencer na competição. O resultado foi preocupante para o Galo Mineiro que esperava sair da zona de rebaixamento com os três jogos na Arena do Jacaré. Ele ainda enfrentará América/MG e Santos no mesmo local.
Ainda por cima, o Ceará é um concorrente direto para fugir de um possível rebaixamento. O Vovô chegou a 31 pontos e pelas circunstâncias da partida, deve agradecer a Deus não sair de campo derrotado, por conta da arbitragem do alagoano Francisco Carlos Nascimento.
Jogo
O Ceará não jogou bem nos primeiros 20 minutos, aceitando a pressão do adversário, que estava desesperado para conseguir o primeiro gol. Mesmo pressionado, o Vovô ainda teve uma chance num cochilo da defesa do Atlético. Após levantamento na área, Daniel Marques ficou livre, mas finalizou para fora.
Aos poucos, o goleiro Fernando Henrique foi aparecendo como o grande nome da partida, com defesas sensacionais. Foi assim com um chute de Magno Alves, que aos 7 minutos mandou uma bomba de fora da área, que o arqueiro alvinegro espalmou para escanteio.
Duvidoso
O Galo mineiro chegou ao gol, de forma duvidosa. Em cruzamento da esquerda, o atacante André estava adiantado, dominou a bola e ajeitou para Carlos César, que veio de traz e chutou, marcando 1x0 Atlético/MG. Esse foi o primeiro lance polêmico envolvendo a arbitragem do alagoano, que tanto o Ceará temia antes da partida.
Os temores do Vovô começaram a se confirmar aos 33 minutos. O volante Rudnei disputou a bola com Carlos César fora de área. O atleta do clube mineiro caiu dentro e o árbitro deu pênalti. Magno Alves cobrou a penalidade, com força e no canto superior, mas Fernando Henrique defendeu em lance espetacular, aos 34 minutos. O Alvinegro criou ânimo novo com a defesa do pênalti e aos 37, Osvaldo driblou o lateral e cruzou para a área. Leandro Chaves antecipou-se à zaga e cabeceou, empatando a partida.
Sufoco
Aos 46 minutos do primeiro tempo, Michel cometeu uma falta simples em Daniel Carvalho e foi expulso. Era o começo do sufoco. Aos 6 minutos do segundo tempo, mesmo sem ter cartão amarelo, João Marcos foi expulso, sob a desculpa de xingar o árbitro e retardar o jogo.
Com nove em campo, o Ceará procurou só se defender. Eram constantes os cruzamentos na área e os arremates a gol. Foi difícil saber qual a defesa mais monumental de Fernando Henrique, com destaque especial aos 36 minutos, em defesa relâmpago, após calcanhar de André. O time alvinegro resistiu até o fim e garantiu o empate.
Ficha técnica
Atlético/MG 1
Giovanni; Carlos César, Werley, Leonardo Silva e Triguinho (Didira); Pierre, Filipe Souto (Renan Oliveira), Daniel Carvalho e Bernard; Magno Alves (Jônatas Obina e André.
Técnico: Cuca.
Ceará 1
Fernando Henrique; João Marcos, Fabrício, Daniel Marques e Vicente; Michel, Heleno, Rudnei (Thiago Matias) e Leandro Chaves (Felipe Azevedo); Osvaldo e Roger (Boiadeiro). Técnico:Estevam Soares.
Competição: Série A do Campeonato Brasileiro. Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Data: 2 de outubro de 2011. Árbitro Francisco Carlos Nascimento (AL).
Assistentes: Dibert Pedrosa (RJ) e Carlos Jorge (AL).
Renda: R$ 74.870,50.
Público: 14.174 pagantes.
Gols: Carlos César (12/1°T); Leandro Chaves (37/1ºT|).
Cartões amarelos : Pierre e André (ATM); Fernando Henrique, João Marcos, Daniel Marques, Michel, Rudnei, Leandro Chaves e Roger (CEA).
Cartões vermelhos: João Marcos, Michel e Roger (CEA).
ARBITRAGEMAtuação confusa de Nascimento
O árbitro alagoano, Francisco Carlos Nascimento, que dirigiu a partida Atlético Mineiro 1x1 Ceará, ontem na Arena do Jacaré, teve uma arbitragem das mais confusas no Brasileirão.
Ele pendurou quase todo o time do Ceará, com cartões amarelos, aplicando cartão até em faltas simples, que só mereceriam a advertência.
Pode-se dizer que o começo de suas atitudes questionáveis foi o gol do Atlético/MG, acompanhado do pênalti cometido por Rudnei em Carlos César. O jogador do Ceará dividiu a bola, antes de entrar na área. O jogador atleticano caiu dentro.
Posteriormente, aos 46 minutos, Michel cometeu uma falta simples, de jogo, ao tocar no braço de Daniel Carvalho, que caiu no gramado. Resultado: recebeu cartão vermelho.
O lance mais polêmico aconteceu aos 6 minutos do segundo tempo. O lateral João Marcos, do Ceará, estava para fazer uma cobrança de falta. Demorou-se e passou a gritar contra um companheiro de equipe, no caso Roger. O árbitro estava próximo e entendeu que o xingamento era com ele. Levantou o cartão amarelo e em seguida, o vermelho. Mesmo chamado pelo regra-três, que iria lhe comunicar que o atleta não tinha amarelo, não voltou atrás. Posteriormente, expulsou do banco de reservas o atacante Roger, que já havia sido substituído, alegando que ele não poderia estar ali. "O tempo todo ele nos ameaçou de expulsão", disse Osvaldo.
O velho chavão do futebol, "empate com sabor de vitória", ganhou força na batalha do Ceará, ontem no Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas/MG, contra o Atlético Mineiro, pela 27ª rodada do Brasileiro. Após estar perdendo, o Ceará conseguiu empatar em 1x1, para depois suportar uma grande pressão, com nove jogadores em campo, com as expulsões de Michel e João Marcos.
Com o empate, o Atlético/MG, chegou aos 26 pontos e completou a quarta partida sem vencer na competição. O resultado foi preocupante para o Galo Mineiro que esperava sair da zona de rebaixamento com os três jogos na Arena do Jacaré. Ele ainda enfrentará América/MG e Santos no mesmo local.
Ainda por cima, o Ceará é um concorrente direto para fugir de um possível rebaixamento. O Vovô chegou a 31 pontos e pelas circunstâncias da partida, deve agradecer a Deus não sair de campo derrotado, por conta da arbitragem do alagoano Francisco Carlos Nascimento.
Jogo
O Ceará não jogou bem nos primeiros 20 minutos, aceitando a pressão do adversário, que estava desesperado para conseguir o primeiro gol. Mesmo pressionado, o Vovô ainda teve uma chance num cochilo da defesa do Atlético. Após levantamento na área, Daniel Marques ficou livre, mas finalizou para fora.
Aos poucos, o goleiro Fernando Henrique foi aparecendo como o grande nome da partida, com defesas sensacionais. Foi assim com um chute de Magno Alves, que aos 7 minutos mandou uma bomba de fora da área, que o arqueiro alvinegro espalmou para escanteio.
Duvidoso
O Galo mineiro chegou ao gol, de forma duvidosa. Em cruzamento da esquerda, o atacante André estava adiantado, dominou a bola e ajeitou para Carlos César, que veio de traz e chutou, marcando 1x0 Atlético/MG. Esse foi o primeiro lance polêmico envolvendo a arbitragem do alagoano, que tanto o Ceará temia antes da partida.
Os temores do Vovô começaram a se confirmar aos 33 minutos. O volante Rudnei disputou a bola com Carlos César fora de área. O atleta do clube mineiro caiu dentro e o árbitro deu pênalti. Magno Alves cobrou a penalidade, com força e no canto superior, mas Fernando Henrique defendeu em lance espetacular, aos 34 minutos. O Alvinegro criou ânimo novo com a defesa do pênalti e aos 37, Osvaldo driblou o lateral e cruzou para a área. Leandro Chaves antecipou-se à zaga e cabeceou, empatando a partida.
Sufoco
Aos 46 minutos do primeiro tempo, Michel cometeu uma falta simples em Daniel Carvalho e foi expulso. Era o começo do sufoco. Aos 6 minutos do segundo tempo, mesmo sem ter cartão amarelo, João Marcos foi expulso, sob a desculpa de xingar o árbitro e retardar o jogo.
Com nove em campo, o Ceará procurou só se defender. Eram constantes os cruzamentos na área e os arremates a gol. Foi difícil saber qual a defesa mais monumental de Fernando Henrique, com destaque especial aos 36 minutos, em defesa relâmpago, após calcanhar de André. O time alvinegro resistiu até o fim e garantiu o empate.
Ficha técnica
Atlético/MG 1
Giovanni; Carlos César, Werley, Leonardo Silva e Triguinho (Didira); Pierre, Filipe Souto (Renan Oliveira), Daniel Carvalho e Bernard; Magno Alves (Jônatas Obina e André.
Técnico: Cuca.
Ceará 1
Fernando Henrique; João Marcos, Fabrício, Daniel Marques e Vicente; Michel, Heleno, Rudnei (Thiago Matias) e Leandro Chaves (Felipe Azevedo); Osvaldo e Roger (Boiadeiro). Técnico:Estevam Soares.
Competição: Série A do Campeonato Brasileiro. Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Data: 2 de outubro de 2011. Árbitro Francisco Carlos Nascimento (AL).
Assistentes: Dibert Pedrosa (RJ) e Carlos Jorge (AL).
Renda: R$ 74.870,50.
Público: 14.174 pagantes.
Gols: Carlos César (12/1°T); Leandro Chaves (37/1ºT|).
Cartões amarelos : Pierre e André (ATM); Fernando Henrique, João Marcos, Daniel Marques, Michel, Rudnei, Leandro Chaves e Roger (CEA).
Cartões vermelhos: João Marcos, Michel e Roger (CEA).
ARBITRAGEMAtuação confusa de Nascimento
O árbitro alagoano, Francisco Carlos Nascimento, que dirigiu a partida Atlético Mineiro 1x1 Ceará, ontem na Arena do Jacaré, teve uma arbitragem das mais confusas no Brasileirão.
Ele pendurou quase todo o time do Ceará, com cartões amarelos, aplicando cartão até em faltas simples, que só mereceriam a advertência.
Pode-se dizer que o começo de suas atitudes questionáveis foi o gol do Atlético/MG, acompanhado do pênalti cometido por Rudnei em Carlos César. O jogador do Ceará dividiu a bola, antes de entrar na área. O jogador atleticano caiu dentro.
Posteriormente, aos 46 minutos, Michel cometeu uma falta simples, de jogo, ao tocar no braço de Daniel Carvalho, que caiu no gramado. Resultado: recebeu cartão vermelho.
O lance mais polêmico aconteceu aos 6 minutos do segundo tempo. O lateral João Marcos, do Ceará, estava para fazer uma cobrança de falta. Demorou-se e passou a gritar contra um companheiro de equipe, no caso Roger. O árbitro estava próximo e entendeu que o xingamento era com ele. Levantou o cartão amarelo e em seguida, o vermelho. Mesmo chamado pelo regra-três, que iria lhe comunicar que o atleta não tinha amarelo, não voltou atrás. Posteriormente, expulsou do banco de reservas o atacante Roger, que já havia sido substituído, alegando que ele não poderia estar ali. "O tempo todo ele nos ameaçou de expulsão", disse Osvaldo.
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