sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sem papas na língua

Presidente retorna ao clube após 52 dias de licença do time alvinegro
Evandro retorna ao Ceará com a corda toda. Os alvos são Geraldo, Angelim e a Federação Cearense de Futebol
Evandro Leitão ficou 52 dias licenciado da presidência do Ceará para renovar as baterias, segundo ele. "Vivo intensamente o dia a dia do Ceará e não conseguia mais ficar longe, não estar à frente das decisões. Retorno renovado, serei mais um a trabalhar pelo Ceará".

E sem dúvida o mandatário voltou falando grosso sobre todas as polêmicas surgidas durante sua ausência.

Leitão não fugiu de temas como a negociação com Geraldo, que logo depois acertou com a equipe do Fortaleza; a tabela da FCF, que segundo ele, prejudicou o Ceará antes do "Clássico-Rei"; e, ainda descartou Angelim, chamando-o de "velho".

Retorno
Ao se retirar após o rebaixamento na Série A, em tese por 60 dias, ele permaneceu atento ao dia a dia do clube, sempre em contato com Robinson Castro, que o substituiu. Por isso não ficou alheio às polêmicas. A primeira foi a negociação com Geraldo, que acabou acertando com o rival Fortaleza. "Foi o Geraldo que nos procurou. Não o Ceará. Se ele disse o contrário, é mentiroso. Além disso, ele nos pediu um apartamento como luva e, depois do Estadual, se aposentando, um cargo diretivo. Mas o Ceará não é INSS".

Indagado sobre uma possível contratação do zagueiro Ronaldo Angelim - sonho antigo do Tricolor -, Evandro não o poupou. "O Angelim está velho e não temos interesse nele". Para finalizar, sobrou até para a FCF. "Assim como no ano passado, jogamos fora de casa antes de um Clássico-Rei e o Fortaleza atua em casa, sem viagens. Mas temos que passar por cima de tudo e de todos, como fizemos no ano passado".

Reina

O meia colombiano finalmente se apresentou ontem ao Ceará. O jogador, que atuou pelo clube na Série A 2010, deve ser regularizado em até 15 dias, por se tratar de uma transferência internacional. Já o atacante Mota, foi regularizado e estreia domingo contra o Ferroviário.

VLADIMIR MARQUESREPÓRTER

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