sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mais uma partida só para assistir

Lulinha desfalcará o Ceará pela 4ª partida seguida, e atacante Magno Alves é dúvida para o Clássico-Rei
Não será ainda desta vez que o Ceará terá a volta do meia-atacante Lulinha. O jogador, que se contundiu na última rodada da 2ª fase do Estadual, contra o Guarany de Sobral, tem ficado de fora desde então, e foi vetado para o 4º jogo seguido pelo Vovô, o Clássico-Rei de domingo.

Meia não está 100% recuperado e só deve retornar se o Vovô for para final FOTO: KID JÚNIOR


O departamento médico do Ceará confirmou ontem o veto ao meia. "O Lulinha está clinicamente recuperado do edema na coxa, mas pelos dez dias que passou sem atuar, foi vetado. Ele perdeu na parte física e necessita de um reforço muscular", declarou o médico Joaquim Garcia.

Confirmada a ausência do meia, será o quarto jogo de caráter mata-mata que o atleta desfalca a equipe. Os dois confrontos com o ASA/AL pela Copa do Brasil, e os dois jogos das semifinais do Estadual, contra o Fortaleza.

Após se lesionar no dia 28 de abril, durante o jogo com o Guarany de Sobral, ele já ficaria fora contra o ASA em Arapiraca, pelo fato do Vovô atuar com a equipe reserva, mas por três oportunidades a expectativa do retorno dele foi frustrada.

Frustração
Uma semana entre o jogo do Guarany e o primeiro Clássico-Rei, no dia 5, vencido pelo Vovô por 3 a 0, não foi suficiente para a recuperação dele e sua utilização. Assim, a expectativa de retorno passou para o jogo do dia 8, contra o ASA.

Porém, mais uma vez, Lulinha foi vetado e não participou do duelo pela Copa do Brasil. Quando imaginava-se que Lulinha poderia voltar no próximo Clássico-Rei de domingo, ele voltou a ser vetado.

A "nova" expectativa de retorno de Lulinha depende do Vovô avançar à decisão do Campeonato Cearense. O primeiro jogo da final já é no dia 15.

"Fazendo o trabalho físico e reforço muscular, ele deve voltar na 1ª decisão do Estadual, na quarta-feira, caso o Vovô avance", informou o médico do clube, Joaquim Garcia.

Outro em situação parecida no Alvinegro, o atacante Magno Alves virou dúvida para o Clássico-Rei de domingo. O jogador saiu de campo na quarta-feira após uma entorse no tornozelo e fará um exame de imagem ainda hoje para se detectar o grau da lesão. "O Magno Alves teve uma entorse no tornozelo e já iniciou tratamento fisioterápico. Amanhã (hoje) ele fará exame para saber se joga ou não no domingo. Ele é sim dúvida".

Ordem judicial é descumprida
A partida entre Ceará e ASA de Arapiraca (AL), na última quarta-feira, teve quase o triplo de público do registrado no Clássico-Rei durante o último domingo, 5, e a quantidade de policiais nesta partida válida pela Copa do Brasil foi três vezes menor.

Na semifinal, 660 PMs trabalharam no jogo e o público de 6.482 pagantes, enquanto na última quarta-feira 220 policiais atuaram na segurança dos 18.845 pagantes. A pequena quantidade de policiais acabou favorecendo o descumprimento da determinação judicial que proíbe a entrada de torcedores trajados com uniformes de "organizadas", além da restrição para a entrada de crianças e adolescentes até 16 anos. O que se viu pela reportagem no jogo entre o Alvinegro e o ASA foi justamente o contrário do que exigia a decisão da Justiça cearense.

Pouco policiamento para uma multidão do lado de fora. Muitos torcedores trajados, sem a menor preocupação, com camisas da torcidas proibidas, e muitos adolescentes menores de idade vistos desacompanhados e consumindo bebidas alcoólicas livremente nos arredores do PV.

Justificativa
De acordo com o comandante do Batalhão de Policiamento de Eventos, major George Benício, somente 220 policiais trabalharam durante a partida.

"Como tínhamos no estádio muita gente, houve problemas na entrada dos torcedores e precisamos focar no controle do acesso. Com o grande público, não conseguimos identificar todos os que desrespeitavam a determinação", explicou.

Vladimir MarquesRepórter

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