Mota deveria ter se reapresentado ao Ceará nesta segunda-feira após sete dias de folga. Pois é. Deveria. O jogador não apareceu em Porangabuçu e ligou do Rio de Janeiro, onde está tentando tirar um visto para os filhos, pedindo para voltar a treinar apenas na quarta-feira. A diretoria alvinegra aceitou. Mas deu o aviso: O atacante será multado e terá parte do salário descontado."Ele será punido conforme o nosso regimento interno. Não estamos aqui para passar a mão na cabeça de ninguém", explicou o vice-presidente do Ceará Robinson de Castro. O dirigente confirmou que havia liberado Mota semana passada justamente para resolver a documentação dos filho. Porém, um outro problema particular teria adiado a viagem do atleta e atrasado a reapresentação.
Segundo O POVO apurou, a esposa do camisa 9 não aceita continuar morando em Fortaleza. O argumento dela é de que a proximidade com os amigos estaria levando o atleta a cometer excessos e atrapalhando a vida do casal. Mota teria inclusive ouvido um ultimato: Ou mudava de cidade ou perderia a companheira. Na conversa que teve por telefone com Robinson de Castro, no entanto, o jogador garantiu que a situação estava contornada.
"Mota disse que quer continuar jogando no Ceará e que podemos contar com ele", comentou o dirigente, ressaltando que a escalação do atacante para a próxima rodada da Série B vai depender do técnico PC Gusmão.
A ausência de Mota nos últimas dias gerou especulação sobre uma possível saída. Grêmio, Náutico e Avaí sondaram o jogador, que tem contrato com o Ceará até dezembro deste ano. A diretoria alvvinegra disse desconhecer qualquer proposta.
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