O volante Rudnei passa a ser uma das únicas certezas na escalação do setor de meio campo do Alvinegro, que pode contar com algumas improvisações na partida desta quarta-feira RODRIGO CARVALHO |
Para voltar a vencer na Série A, o Ceará terá que se reinventar por causa do inédito desfalque de todo o "Trio de Ferro"
O Ceará já teve 30 desfalques no Brasileirão em 16 rodadas. Porém, para a 17ª, as baixas, sem dúvida, são as mais delicadas com as quais o técnico Vágner Mancini teve de trabalhar desde a sua chegada. Todo o chamado "Trio de Ferro", formado por João Marcos, Heleno e Michel está fora contra o Grêmio, hoje às 19h30 no Presidente Vargas.
Será a primeira vez que o treinador terá o desfalque dos três jogadores de uma vez só, o que obrigará o Vovô a buscar uma nova forma de jogar. Mancini lamentou a infeliz coincidência. "Não temos no elenco jogadores que possam substituí-los, pela característica que Heleno, Michel e João Marcos dão ao time. O jogo do Ceará está muito fundamentado em cima dos três. Tivemos ao longo do caminho sempre dois atuando, mas nunca saíram os três. Espero que os substitutos estejam à altura, e acredito que estejam", analisou Mancini.
Quebra-cabeça
Sem os três, que formam o pilar defensivo do time, a dor de cabeça do técnico para definir o time, e até o esquema de jogo utilizado, seria inevitável. Tudo para não perder a identidade da equipe, complicando uma partida tão essencial para o Vovô na Série A, na qual esta há quatro jogos sem vencer. "Eu acho que seria traumático se mexer demais na estrutura do time. Isso geraria uma insegurança", lembra o técnico.
Como opções de jogo, Mancini trabalhou duas formações no treino de ontem pela manhã no Vovozão. No primeiro momento, o técnico escalou o time no esquema 3-5-2, com: Diego; Anderson Luís, Fabrício e Diego Sacoman; Boiadeiro, Rudnei, Edmílson, Felipe Azevedo e Egídio; Osvaldo e Roger.
Já no segundo momento, o técnico realizou algumas mudanças, a começar pelo esquema. Ele armou um 4-4-2 com Eusébio, Thiago Humberto e Marcelo Nicácio entrando no time para as saídas de Anderson Luís, Felipe Azevedo e Roger.
O técnico confirmou que a primeira formação é a mais provável. Ele explicou que teoricamente, com o retorno de Diego Sacoman à zaga, apenas duas alterações seriam feitas. "Tecnicamente, mudaríamos menos, já que teríamos o Anderson Luís no lugar do Heleno e do Edmílson no posto do Michel".
Se a formação mais provável for mesmo utilizada, o novo trio seria formado por Anderson Luís, Edmílson - praticamente improvisados - e Rudnei. Este último uma grata surpresa substituindo João Marcos com suas atuações seguras e gols. O volante, que marcou um de letra contra o São Paulo pela Sul-Americana e decretou o empate diante do Corinthians, no Pacaembu, é o homem de confiança de Mancini para o jogo com os gaúchos. "Com o resultado que conseguimos contra o Corinthians, a torcida lotará o PV e nos empurrará para vitória", declarou o "improvável" artilheiro do Vovô.
O Ceará já teve 30 desfalques no Brasileirão em 16 rodadas. Porém, para a 17ª, as baixas, sem dúvida, são as mais delicadas com as quais o técnico Vágner Mancini teve de trabalhar desde a sua chegada. Todo o chamado "Trio de Ferro", formado por João Marcos, Heleno e Michel está fora contra o Grêmio, hoje às 19h30 no Presidente Vargas.
Será a primeira vez que o treinador terá o desfalque dos três jogadores de uma vez só, o que obrigará o Vovô a buscar uma nova forma de jogar. Mancini lamentou a infeliz coincidência. "Não temos no elenco jogadores que possam substituí-los, pela característica que Heleno, Michel e João Marcos dão ao time. O jogo do Ceará está muito fundamentado em cima dos três. Tivemos ao longo do caminho sempre dois atuando, mas nunca saíram os três. Espero que os substitutos estejam à altura, e acredito que estejam", analisou Mancini.
Quebra-cabeça
Sem os três, que formam o pilar defensivo do time, a dor de cabeça do técnico para definir o time, e até o esquema de jogo utilizado, seria inevitável. Tudo para não perder a identidade da equipe, complicando uma partida tão essencial para o Vovô na Série A, na qual esta há quatro jogos sem vencer. "Eu acho que seria traumático se mexer demais na estrutura do time. Isso geraria uma insegurança", lembra o técnico.
Como opções de jogo, Mancini trabalhou duas formações no treino de ontem pela manhã no Vovozão. No primeiro momento, o técnico escalou o time no esquema 3-5-2, com: Diego; Anderson Luís, Fabrício e Diego Sacoman; Boiadeiro, Rudnei, Edmílson, Felipe Azevedo e Egídio; Osvaldo e Roger.
Já no segundo momento, o técnico realizou algumas mudanças, a começar pelo esquema. Ele armou um 4-4-2 com Eusébio, Thiago Humberto e Marcelo Nicácio entrando no time para as saídas de Anderson Luís, Felipe Azevedo e Roger.
O técnico confirmou que a primeira formação é a mais provável. Ele explicou que teoricamente, com o retorno de Diego Sacoman à zaga, apenas duas alterações seriam feitas. "Tecnicamente, mudaríamos menos, já que teríamos o Anderson Luís no lugar do Heleno e do Edmílson no posto do Michel".
Se a formação mais provável for mesmo utilizada, o novo trio seria formado por Anderson Luís, Edmílson - praticamente improvisados - e Rudnei. Este último uma grata surpresa substituindo João Marcos com suas atuações seguras e gols. O volante, que marcou um de letra contra o São Paulo pela Sul-Americana e decretou o empate diante do Corinthians, no Pacaembu, é o homem de confiança de Mancini para o jogo com os gaúchos. "Com o resultado que conseguimos contra o Corinthians, a torcida lotará o PV e nos empurrará para vitória", declarou o "improvável" artilheiro do Vovô.
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