domingo, 31 de julho de 2011

G-4: não custa nada sonhar

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O atacante Osvaldo é uma das peças chave do técnico Vágner Mancini em jogos fora de casa. Por sua velocidade e dribles, o "garoto de ouro" tem se destacado FOTO: MARÍLIA CAMELO
 
Invicto há cinco jogos, se o Vovô vencer o Flu no Rio de Janeiro pode chegar bem próximo ao grupo da Libertadores
O discurso dos alvinegros na Série A é ensaiado: primeiro, garantir 47 pontos permanecendo na 1ª divisão para, depois, terminar entre os dez primeiros colocados. Mas, após 12 rodadas disputadas, os 18 pontos deixaram o clube na 9ª colocação e sonhando com uma vaga no G-4 da Libertadores.
Utopia? Antes do inicio do campeonato até seria, mas o crescimento gradativo na tabela de classificação, os cinco jogos de invencibilidade fazem a torcida sonhar. "Levar o Ceará a uma Libertadores marcaria a carreira de todos nós e entraríamos para a história do clube. O time vive um bom momento na Série A e, se os adversários deixarem, podemos chegar", lembrou o zagueiro Fabrício.

Para isso, o Vovô tem uma missão difícil: vencer o Fluminense no Engenhão, atual campeão brasileiro, mas que tem uma campanha irregular em 2011, com apenas 15 pontos.

O técnico do Vovô, Vágner Mancini, tem duas dúvidas para enfrentar o Flu. Tudo porque o meia Enrico e o atacante Nicácio se destacaram na vitória diante do Atlético/PR. Com isso, Felipe Azevedo e Washington correm risco de deixar o time. "O Azevedo tem uma forma de jogar um pouco diferente. O Thiago vem jogando em sequência, então, a equipe estava mais acostumada com ele. Também temos o Enrico, que entrou bem no segundo tempo. Não tenha dúvida que o Nicácio volta a ter chances. Ele fez os dois gols e, obviamente, volta a ter espaço", explicou o técnico alvinegro.

Seja qual for a formação optada, Mancini não abdicará de atacar o Flu, mesmo fora de casa. "Nunca pedi para meu time jogar defensivamente fora de casa. As vezes o adversário impõe isso. Garanto que meu time atacará, como vem fazendo nos últimos cinco jogos, seja dentro ou fora de casa", avisou.

E uma das armas de Mancini nas partidas fora de casa é Osvaldo. O atacante é responsável pelas principais jogadas de ataque em velocidade. Foi dele o passe para Felipe Azevedo marcar o gol do empate contra o Flamengo, na última vez que o Vovô jogou no Rio de Janeiro. Se atuar bem, as chances do Vovô sair vencedor crescem.

Irregularidade
Único time que ainda não empatou, o atual campeão brasileiro vem alternando vitórias e derrotas, o que já vem incomodando seus torcedores.

Nem mesmo a chegada de Abel Braga mudou o quadro. Depois de oito jogos à frente do Fluminense desde que assumiu em 12 de junho, Abel venceu três e perdeu cinco. O próprio treinador, se fosse jornalista, daria a seguinte nota para seu trabalho: "Dou um 6 ou 6,5. Mas eu sou bom aluno, vou subir esta nota", disse Abel.


HERÓI
Nicácio celebra volta da boa fase
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Com os dois gols de Nicácio na rodada anterior, Mancini estuda escalá-lo como titular e barrar Washington
FOTO: BRUNO GOMES
O atacante Marcelo Nicácio estava em baixa no Ceará. O jogador, após ser artilheiro do Estadual, viu seu desempenho cair na Série A. Depois de atuações discretas, o atacante marcou seu primeiro gol na edição 2011 contra o Atlético/MG, no PV. Só que deixou a partida lesionado.

Em meio a recuperação, viu o companheiro Washington deslanchar e Roger ser contratado.

Porém, tudo mudou na quinta-feira. Com Washington apagado, o técnico Vágner Mancini pôs Nicácio diante do Atlético/PR na tentativa de virar a partida. Resultado: dois gols do atacante e vitória garantida. O jogador comemora. "Contra o Atlético/MG fiz gol, mas infelizmente me machuquei. Não desisti, me recuperei, voltando no jogo contra o Fla e ajudei. E depois fui premiado com os dois gols contra o Atlético/PR. E mais uma vez deixamos o Mancini em dúvida", relembra.

O atacante ressaltou que está novamente na luta pela titularidade. "Eu vou brigar pelo meu espaço, com humildade e respeito aos companheiros. O Washington é o artilheiro do time, vive uma fase muito boa. Não vejo problema em estar na reserva. Quem está ali no banco tem que estar sempre a altura dos titulares para jogar bem e buscar uma chance".
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